segunda-feira, 29 de junho de 2015

Alguns Alimentos que melhora com o Cozimento






O Espinafre é um alimento rico em cálcio, fósforo, zinco, fibras, magnésio, potássio, vitamina K, A, E, C e complexo B. No entanto, ele tem um elevado teor de ácido oxálico ou oxalato (antinutriente encontrado em vegetais, principalmente em espinafre, beterraba, tomate, cacau...) que impede a absorção de cálcio, magnésio, ferro e zinco (mesmo o espinafre sendo rico nesses nutrientes, não serão utilizados com ele cru ou serão pouco utilizados) além disso o oxalato é um grande fator de risco para a formação de cálculos renais (por não ser metabolizado pelo corpo humano sendo excretado pela urina e por não ser solúvel na urina, o consumo excessivo pode proporcionar formação de cálculo de oxalato de cálcio). A boa notícia é que várias pesquisas mostram que o cozimento reduz significantemente o teor de oxalato, neutralizando esse efeito antinutricional.  E para não reduzir os outros nutrientes, prefira cozimento a vapor.


Cozinhar o tomate e a beterraba também é benéfico pela redução do oxalato presente nesses alimentos. Mas há outros benefícios, esses alimentos, assim como a cenoura, são ricos em carotenoides (licopeno – tomate; betacaroteno – beterraba e cenoura) que são antioxidantes responsáveis por colorir esses alimentos e muito benéficos à saúde.  Os carotenoides se tornam melhor absorvido quando aquecido (cozimento). Por ser substâncias lipossolúveis, adicionados a um pouco de gordura (que tal o azeite ou óleos de qualidade) sua absorção é ainda mais eficaz.


DICA: Para que o corpo se beneficie das outras propriedades  benéficas desses alimentos, prefira o cozimento a vapor rapidamente “al dente” (nem muito mole nem duro) assim, substâncias como as fibras não são totalmente perdidas.


Por: Fabrícia Souza Ferreira (fsf_nutri@hotmail.com)




sexta-feira, 26 de junho de 2015

O incrível mamão!


O mamão é um alimento magnífico para a saúde e beleza. Fonte de vitamina A (protege os olhos, evita e combate queda de cabelos e doenças de pele), vitamina C (auxilia na produção de colágeno, protege as articulações, a estrutura óssea e um ótimo cicatrizante) e do complexo B (reduz colesterol, auxilia no controle de hormônios esteroides, auxilia na reparação celular, auxilia na hidratação do corpo e reconstrução do DNA), fibras (ótimo prebiótico) e sais minerais como: potássio e fósforo. Ele possui também papaína uma enzima que auxilia na digestão dos alimentos e consequentemente na absorção de nutrientes pelo organismo (acaba por refletir em uma pele e os cabelos mais saudáveis). Tem poder laxativo que auxilia pessoas com constipação. 

A vitamina A juntamente com a vitamina C são fundamentais para a manutenção da imunidade, evitando o aparecimento de doença e crises alérgicas, além de combater a atuação dos radicais livres, por serem ótimos antioxidantes juntamente com os carotenoides presentes na fruta.

O mamão é um ótimo desitoxicante sendo uma boa opção para o desjejum (primeira refeição) por ajudar a eliminar as toxinas (que além de causarem envelhecimento no corpo, pode levar ao aparecimento de câncer), auxiliar na digestão e no metabolismo evitando inchaço e desconforto ao longo do dia. Além disso, possui poucas calorias e associada a uma fibra solúvel, como a aveia, torna-se uma refeição perfeita para quem tem problemas de digestão, entre outros benefícios.

Por: Fabrícia Souza Ferreira (fsf_nutri@hotmail.com)


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Importância do Aleitamento Materno



A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) há tempos reconhece o leite materno humano como o único alimento apto a suprir todas as necessidades nutricionais do bebê sendo o alimento ideal para o perfeito crescimento e desenvolvimento infantil, devendo ser o único alimento administrado nos seis primeiros meses de vida com introdução de alimentos complementares e permanência da amamentação a partir de então e até os dois anos ou mais.





O leite materno fortalece o sistema imunológico do lactente, auxilia no crescimento e desenvolvimento dos tais, melhora o processo digestivo no sistema gastrointestinal e facilita o desenvolvimento e amadurecimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso, além de ser um alimento de manuseio simples, higiênico, em temperatura ideal e de baixo custo financeiro.
Os benefícios da amamentação valem por toda a vida do receptor, o leite humano desempenha a função preventiva sobre a vasta quantidade de doenças agudas e crônicas da infância e da idade adulta, reduzindo a morbimortalidade e fornecendo todos os nutrientes necessários para que o ser humano cresça e se desenvolva normalmente. Nenhum outro alimento tem a qualidade, a especificidade de nutrientes e a proteção contra doenças que há no leite materno. Nenhuma fórmula alimentar artificial infantil é capaz de substituí-lo.


O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês protege contra a manifestação do Diabetes Mellitus I e reduz o risco de infecções respiratórias, diarreias e alergias. A curta duração da amamentação ou a inexistência da mesma contribui significantemente para o declínio dos níveis de hemoglobina no primeiro ano de vida, podendo acarretar anemia ou patologias graves.




Acredita-se que o aleitamento materno seja responsável por prevenir cerca de seis milhões de óbitos por ano, em todo mundo, em lactentes menores de um ano. Estudos ainda mostram que a amamentação adequada pode promover proteção contra a obesidade na infância e na idade adulta.

Ademais, a amamentação também acarreta benefícios à saúde da mãe que, ao amamentar diariamente, reduz o tempo de involução uterina, acelerando o processo de “volta” ao corpo antes da gestação, protege a mãe contra o aparecimento de doenças cardiovasculares e diabetes, além de adquirir maior proteção contra o câncer de mama e ovário ao longo de sua vida.

De um modo geral, a amamentação tem infinitos benefícios tanto para a criança como para a mãe; além de estimular o vínculo entre mãe e filho, essa prática evita possíveis óbitos infantis.

 <trecho de minha monografia>

Por: Fabrícia Souza Ferreira (fsf_nutri@hotmail.com)


Corantes Alimentares no uso infantil


Os corantes alimentares são considerados os aditivos mais genotoxicos existentes, principalmente os pertencentes ao grupo “Azo”, um derivado nitroso capaz de ocasionar reações de hipersensibilidade (alergias) e tem sido foco de estudos por produzir compostos com alto potencial cancerígeno. Os corantes mais usados e que fazem parte desse grupo são a tartrazina, amarelo crepúsculo, vermelho ponceau R4, amaranto, azorrubina e vermelho 40, encontrados em alimentos como sucos artificiais, sorvetes, balas, gelatinas, iogurtes, refrigerantes e outros produtos coloridos artificialmente.
A ingestão desses produtos acima do recomendado pela ANVISA (VEJA NA IMAGEM) pode desencadear grandes riscos, principalmente em crianças.

Entre os corantes “azo”, a tartrazina tem o maior respaldo sendo relacionada com o surgimento de diversas reações de hipersensibilidade como urticária, asma, náusea, anafilaxia, vômitos, dermatite, dor de cabeça, eczema, angioedema, bronquite e rinite. Em doses muito elevadas induz à lesão no DNA possibilitando o surgimento de câncer em longo prazo. Além da tartrazina, os corantes: amaranto, vermelho ponceau 4R, eritrosina, azul indigotina e azul brilhante acarretam reações de hipersensibilidade.

Pesquisas tem indicado uma ligação entre o consumo de determinados corantes alimentares como: tartrazina, amaranto, vermelho ponceau 4R e eritrosina e o surgimento da hiperatividade em crianças. Crianças hiperativas apresentam hipercinesia, irritabilidade, impulsividade, déficit de atenção, consequentemente, dificuldade de aprendizagem e excesso de distração. Quando não corretamente assistidas, ficam propensas a desenvolverem distúrbios comportamentais, emocionais e sociais além de levarem o transtorno para a vida adulta.

Nesse sentido, ressalta-se que as crianças, principalmente os lactentes, exibem maior suscetibilidade às reações atribuladas provocadas pelos aditivos alimentares que os adultos. Isto ocorre devido à quantidade ingerida, em relação à massa corporal, ser maior na criança. Além disso, apresentam imaturidade fisiológica, não sendo capazes de metabolizar e nem excretar essas substâncias adequadamente.

Por: Fabrícia Souza Ferreira

Confira o artigo completo: http://periodicos.unincor.br/ADITIVOS ALIMENTARES E SUAS REAÇÕES ADVERSAS NO CONSUMO INFANTIL



Excesso de Sódio na Alimentação




Não é mais novidade que o consumo excessivo de sódio faz mal, essa informação é constantemente passada e repassada em todos os meios de comunicação. Mesmo assim, as doenças cardiovasculares (onde o consumo exagerado de sódio, juntamente com sedentarismo e obesidade são os principais fatores de risco), continuam sendo a primeira causa de mortes no mundo. A hipertensão arterial é a principal patologia provinda do excesso do sódio na alimentação. A VI Diretriz Brasileira de Hipertensão mostrou uma prevalência de mais 30% da população brasileira com hipertensão arterial nos últimos 20 anos, o que a torna um problema de saúde pública. 

Uma das medidas primordiais para evitar ou controlar o aparecimento dessas doenças é a educação nutricional. Adotar um estilo alimentar mediterrâneo baseado no consumo de alimentos in natura (frutas, vegetais, raízes, ricos em fibras, sem frituras, com gorduras de boa qualidade, ricos em cálcio, potássio e magnésio) tem um grande impacto na redução da Pressão arterial. Reduzir o consumo de sal e sódio é imprescindível. Sabemos que o sódio é importante para a manutenção do ser humano (participa da função neuromuscular, produção de saliva, lágrimas, suor, ajuda na regulação da temperatura do corpo, importante para manutenção do volume extracelular, participa do equilíbrio ácido-base,...), mas a necessidade nutricional de sódio é de 500 mg (1,2g de sal) e o consumo de sódio saudável, defendido pela OMS é de até 2g  (5g de sal), e população brasileira ingere, em média, mais que o dobro do recomendado.

Uma forma de auxiliar na redução do consumo de sódio é substituir o sal comum refinado pelo sal integral, por possuir, em sua composição, menor teor de sódio e possuir outros elementos em sua composição (magnésio, selênio, cálcio, fósforo, zinco, etc) não presentes no sal refinado.

Outra opção seria o sal de ervas (podendo ser feito em casa com o trituramento de ervas como orégano, salsinha, manjericão, alecrim, ou outros da preferência junto ao sal light), mas o consumo desses produtos também deve ser controlado.


Além disso, evitar o uso de temperos prontos, alimentos industrializados, alimentos em conservas, praticar atividades físicas, evitar o tabagismo e excesso de bebidas alcoólicas são medidas que igualmente devem ser adotadas.

Por: Fabrícia Souza Ferreira (fsf_nutri@hotmail.com)



REFERÊNCIA: VI Diretriz Brasileira de Hipertensão; Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 13 edição (livro).